Capitulo
8
Era hoje que veria seu bebe pela primeira vez, nem tinha
conseguido dormir direito a noite passada de Tanta ansiedade, a ultra- som
estava marcada para as 9 horas, como hoje como era sua folga estava tranqüila,
depois de fazer ao ultra- som iria fazer os outros exame que o medico havia
pedido, e depois iria almoçar com a sua mãe, estava pensando em contar para sua
mãe sua a gravidez mas mudou de idéia, ainda não era hora, não sabia como ela
iria reagir com a noticia, sua mãe não tinha o temperamento de seu pai mais
mesmo assim estava com receio, sabia que depois do susto ela iria gostar da idéia
de ser avó, mas por enquanto era melhor esperar, o que a estava preocupando era
o seu pai, será que ele iria gostar, ou iria julgá-la como sempre fazia, de uma
coisa tinha certeza ele iria querer saber se o pai da criança assumiria a
paternidade, e quando descobrisse que não, ia virar uma fera, mas realmente não
estava se importando com isso, já estava decidido, criaria seu filho sozinha
sem ajuda daquele bastardo, e a essa hora ele já estava bem longe do país e da
sua vida.
Levantou, tomou um
longo banho e saiu, não tinha tomado café pois tinha que estar de jejum para
poder fazer os exames. Assim que chegou na clinica onde faria a ultra-som fez a
ficha e esperou ser chamada, maia hora
depois já estava deitada na sala de ultra-som esperando o medico começar. Assim
que ele passou o gel e colocou o aparelho na sua barriga, já não estava agüentando
de nervoso, as primeiras imagem a pareceu na tela da televisão, finalmente viu
aquele pequeno ser que estava gerando, o medico mostrou a cabeça dele, o
corpinho, e mostrou o coração batendo bem forte, não pode mais segurar a emoção
as lagrimas descia pelo seu rosto, estava completamente emocionada, agora mais
do que nunca faria o possível e o impossível para dar tudo de melhor pra ele ou
ela, amava aquela criança mais que tudo.
O medico disse que
estava de 11 semanas, o bebe nasceria no mês de setembro a partir do dia 17,
mas poderia nascer 10 dias antes ou 10 dias depois, quando a consulta terminou
esperou a ultra- som ficar pronta e depois fez os outros exames que o medico
havia pedido.
Quando acabou de fazer os exames já era 11 horas, ligou para
sua pra saber onde iriam se encontrar:
-- Mãe?
-- Oi filha, tudo bem?
-- To ótima, liguei pra saber onde vamos nos encontrar pra
almoçarmos?
-- Ah não sei, que tal almoçarmos naquele restaurante japonês
que você gosta?
-- Hunn! Adorooo então agente se encontra La, a Lana vai
também?
-- Vai sim, ela ta doida pra ti ver.
-- Então ta bom mãe,
daqui apouco se vê beijos.
-- Beijo filha.
Eloá ia dar uma passada no apartamento pra deixar a ultra-
som, e colocar uma roupa mais fresca pois o dia estava muito quente, estava
radiante, cheia de felicidade. Quando chegou guardou o exame de ultra-som tomou
outro banho rápido, colocou um vestido bege bem fresquinho, e uma sapatinha
baixinha combinando, tinha ligado para pedir um taxi pois o restaurante japonês
que iriam almoçar fica um pouco longe do seu apartamento, assim que o taxi
chegou, entrou e deu o endereço do restaurante. Chegou 10 minutos atrasada sua
mãe e irmã já estavam la, deu um abraço na irmã mais nova, e na mãe como sentia
falta delas no seu dia-dia.
-- Pensei não viria mais – disse sua irmã- a mamãe já estava
quase ti ligando
-- É que passei em casa pra guardar umas coisas e tomar
banho, e você como esta com o balé?
-- Ta super legal, já consigo fazer aquele passo sache que
conseguia- disse orgulhosa
-- Ah que bom fico feliz que esteja indo bem.
-- Então me disse que hoje iria fazer alguns exames de
rotina, já fez? – perguntou a mãe
-- Fiz sim, não comi nada por que tinha que ficar de jejum,
então to morta de fome, vamos pedir logo
-- vamos pedir sim
Assim que fizeram os pedido, Eloá notou que sua mãe estava
estranha, um pouco distraída.
-- Mãe ta tudo bem? – perguntou
-- Ta sim, filha
-- Não ta mãe, eu conheço você, esta acontecendo alguma
coisa sim, e eu quero saber
-- Vamos almoçar primeiro e depois conversamos ta?
Quando a comida chegou, a conversa girou em um assunto bem descontraído,
todas estavam rindo e o almoço seguiu assim. Depois que terminaram e já estavam
satisfeita, Eloá decidiu saber logo o que estava perturbando sua mãe:
-- Então agora a senhora pode me contar o que esta
acontecendo?
-- Bem é o seu pai
-- O que tem haver com meu pai?
-- quem um problema grave no coração, e precisa fazer uma
cirurgia urgente
-- Mas que problema é esse mãe? Ele corre algum risco de vida? –perguntou preocupada
-- Os médicos falaram que se ele não fazer essa cirurgia, o
problema dele pode se agravar.
-- Meu Deus, e pra quando estar marcada essa cirurgia?
-- Os medico achou melhor marca pro mais rápido possível,
então marcaram pra semana que vem na quarta-feira, eu quero muito que você
esteja presente filha, é muito importante pra mim e pra ele também eu sei.
-- Não sei mãe ele pode não me querer la, ele disse que se
eu saísse de casa era pra esquecer que eu era filha dele, então é melhor eu não
ir, eu quero muito ir, mas tenho medo da reação dele, e além do mais eu tenho
vergonha de olhar pra ele depois de tudo que aconteceu, e de saber que vocês
sempre teve razão, em relação ao Bernardo, e eu como uma idiota não dei ouvido,
eu me culpo até hoje.
-- Filha esquece tudo que aconteceu, tudo aquilo que seu pai
disse foi da boca pra fora, ele te ama, e você não estar mais com aquele rapaz,
não tem mais nada que ti prenda a ele, você abriu os olhos a tempo, e seu pai
sabe disso, então promete pra mim que você vai, é muito faz isso por mim filha,
por favor? – pediu chorando
-- Eu vou sim mãe, mas não fala nada pro papai ta?
-- Ta bom, não vou falar nada pra ele.
Depois que saíram do restaurante, tomaram sorvete
conversaram mais um pouco, e depois se despediram, na volta pra casa Eloá não
parava de pensar no seu pai e no que sua havia dito “ não tem mais nada que ti
prenda a ele” ainda tinha algo que de alguma maneira a prendia a ele, seu filho, mas apenas isso, não sentia mais
nada por ele, só pena.
Quando
chegou em casa, ligou pra sua colega de trabalho pra falar da ultra- som, e
depois pegou um livro de gravidez e foi ler no sofá, as 7 horas fez uma sopa de
saquinho e tomou vendo seu programa de TV preferido, como sua vida tinha mudado
e tão rápido, a dois meses e meio a traz, estava vivendo uma vida que achava
que era um sonho, com um homem que achava que era o certo e perfeito e der
repente seu castelo se desfez, o homem
perfeito na verdade era um cafajeste ordinário, a única coisa boa que saiu
disso tudo, é o filho que esta esperando, mas agora tinha aprendido a lição,
não iria se apaixonar nunca mais.
As 10 foi pra cama pois acordaria cedo no outro dia. Já estava
acostumada com a rotina do restaurante, e se dava muito bem com todos, o dia estava normal como todos os outros, o
restaurante cheio como sempre, estava
pensando em fazer um curso de gastronomia, estava gostando tanto de
trabalhar la, que estava pensando seriamente nisso, quem sabe quando seu filho
nascesse poderia fazer, ia ser bem interessante, quando chegou no restaurante aquela
manhã,sua amiga disse que um cliente
tinha perguntado por ela, era só o que
faltava.
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