O leite integral contém proteínas complexas que tendem a agredir a mucosa intestinal do bebê, podendo provocar uma enterite alérgica, com perda sanguínea visível ou mesmo imperceptível, maior incidência de anemias e indução precoce da alergia ao leite e derivados.
Ele também não propicia a absorção de ferro ideal para crianças de menos de 1 ano , além de possuir uma concentração de sal muito superior à recomendada, levando a uma sobrecarga nos rins do bebê.
Se por algum motivo o leite materno não estiver disponível, existem as chamadas fórmulas para os primeiros seis meses de vida da criança, assim como fórmulas para o segundo semestre. As fórmulas infantis contêm mais ferro e vitaminas que o leite de vaca comum, e por isso são as únicas alternativas ao leite materno.
Não há problema, no entanto, mais próximo do final do primeiro ano, em usar leite de vaca como ingrediente de outros alimentos, como bolos, sopas ou pudins, desde que em pequena quantidade.
Depois dos 6 meses, é preciso reforçar o ferro na alimentação de bebês que mamam só no peito, porque o leite materno não é tão rico em ferro quanto os produtos artificiais. Mas os benefícios do leite materno são muito maiores, e complementar o ferro não é difícil. Capriche em comidas como carne vermelha magra (incluindo fígado), gema de ovo, cereais fortificados e verduras escuras.
Fonte; Pediatra em foco
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