A primeira vez depois do parto - De Mãe pra Mamães

A primeira vez depois do parto

Publicado em 19 maio 2014

Nos primeiros meses após o parto, a mulher fica completamente voltada ao bebê, o que é normal e esperado. Por isso, em geral, quem toma a iniciativa para o casal retomar a vida sexual é o companheiro. “Assim que o obstetra liberar a mulher a ter relações sexuais novamente (o que demora, em média, 40 dias), ambos têm de se esforçar para criar momentos a dois”, sugere a psicóloga e sexóloga Maria Cláudia Lordello, do Projeto Afrodite, da Universidade Federal de São Paulo.

A princípio, a única coisa que a mãe quer fazer enquanto o bebê dorme é descansar. “Mas, aos poucos, ela pode começar a se desligar dele por períodos curtos para retomar seus antigos papéis”, diz a sexóloga. E o de esposa, certamente, é um deles.
Vai doer?

O medo da dor por causa dos pontos, tanto da cesárea quanto da episiotomia (corte feito no períneo para aumentar o canal de parto), costuma deixar a mulher ansiosa nas primeiras relações sexuais após o parto. Acontece que, uma vez respeitado o período de resguarde, os riscos são mínimos. Uma saída é buscar posições em que ela se sinta mais segura, como de lado.

Outro receio comum nesse momento, que tem a ver com a autoestima, são as mudanças que o corpo sofreu ao longo da gestação. Para piorar, imagens de famosas exibindo umcorpão um mês depois do parto interferem ainda mais na autoestima de qualquer mãe. Mas é preciso cobrar menos de si mesma e dar tempo ao tempo!
Imprevistos
O resgate da vida a dois exige paciência e senso de humor. Por causa dos estímulos sexuais, o leite materno pode começar a vazar durante o coito, por exemplo. E se o bebê acordar na hora H? O jeito é recomeçar depois que ele voltar a dormir. Mas nem por isso dá para deixar o romantismo de lado. “Vale a pena se preparar para o momento, investindo em uma lingerie ou camisola mais bonita, por exemplo”, sugere a sexóloga. Esse preparo ajuda no processo de deslocar o olhar do bebê para si mesma.

Mesmo quando o cansaço for maior do que a vontade de transar, insistam. Pois o carinho e o contato propiciados por esse momento a sós vão fazer maravilhas pela cumplicidade entre vocês. Além disso, é preciso evitar comparações com a vida sexual anterior à chegada do bebê. A frequência será menor, com certeza, principalmente no começo. “A rotina mudou, então, os dois têm de entender que o padrão não será mais o mesmo: eles terão de construir outro”, diz a especialista. Mas nada impede que seja tão bom quanto antes.
Fonte: Crescer.

Um comentário:

  1. Oi flor passando pra dizer que tem selinho pra voce lá no blog. Passa lá pra pegar. Bjo!

    http://maeemulher1.blogspot.com.br/2014/05/primeiro-selinho-do-blog.html

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar, seu comentário sera publicado assim que for aprovado. Bjss



@INSTAGRAM